Escrever é como dar Esperanças




Escrever é como dar Esperanças!


Olá queridas e queridos leitores do meu blog, ontem foi dia do escritor e para comemorar esse dia eu resolvi compartilhar com vocês um pouquinho mais da minha paixão pela palavra escrita.

Escrever e fotografar, eita paixão maluca, eu acho que essas duas coisas são irmãs gêmeas, é claro, que alguém vai dizer o contrário, mas, eu não ligo porque as coisas não devem ditar seus significados a nós, somos nós que devemos dar significados às coisas. Escrever, escrever talvez seja meu dialeto particular. O que escrevo é mais que o registro de um pensamento, escrever é o testamento da minha história, é o registro fiel da minha alma sendo impressa nesse tempo e eternizada para as próximas gerações.


Escrever é a complexidade da minha existência decifrada no casamento nem sempre perfeito dessas letrinhas nossas de cada dia. Escrevo porque escrever é como contar um segredo sussurrado ao pezinho do ouvido de várias pessoas ao mesmo tempo, nessa geração e na próxima.


Escrevo porque como ser humano, não admito passarmos por essa única existência sem documentar a vida, essa vida que graciosamente todos recebem como dom, ou como dádiva, mas poucos são os que vivem e se dão conta disso. E aqui, nesse ponto quero enfatizar que escrever pintar, dançar, filmar, fotografar, bordar, cantar, editar, desenhar, compor, construir, iluminar, costurar ou falar, tudo, tudo o que você tiver dom de fazer e fizer, isso é o instrumento que você deve fazer uso para registrar seu tempo e deixar sua marca na história. Não esqueçamos que plantar, colher e educar também faz parte dessas sublimes atitudes.


Escrever é documentar para o futuro, nossas opiniões, expressões e impressões, uma porção não apenas de nós, mas da história e do tempo em que estamos inseridos.


O dia que vivemos hoje jamais será vivido novamente por outra geração. Não há possibilidade alguma de voltar ao dia de ontem fisicamente e concertar nossos erros, desfazer as tolices, acalmar os ânimos ou sorrir naquele lugar, com a mesma pessoa, não dá pra tomarmos banho nas águas daquela chuva, daquela tarde...mas, quando lemos e relemos nossas almas podem ser arrebatadas até àquele momento e podemos decidir hoje fazer o nosso passado valer a pena, ou trabalhar para que o presente seja de fato, uma dádiva para nós e para o futuro.


Podemos fazer das feridas do passado um registro “balsâmico” para a cura das dores do presente podemos transformar as lágrimas de ontem no sorriso de hoje, as nossas experiências de vida podem ser como uma dica para que outros vivam melhor e decidirem fazer também das suas vidas e existência uma oportunidade de vida para si e para outros.


Escrever é como dar Esperanças.


Não esqueça que o por do sol de ontem aconteceu para todos, mas nem todos viram e viveram-no como você, mas você pode compartilhar com outros essa experiência e agregar ao outro uma experiência que ele jamais teria tido sem que você a tivesse vivido.



Também se chamava estrada Viagem de ventania... PA - 150

"Também se chamava estrada, viagem e ventania..."(Flávio Venturini)
PA - 150


E lá se vai mais um dia...Flávio Venturini (Clube da Esquina)

(Imagens - Meus registros da viagem que meu esposo e eu fizemos ontem à trabalho)


Um grande beijo na alma,

Danielly Noronha B. Ramos. 25 de julho de 2014


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